30 de novembro de 2010

14 coisas que certamente acontecerão

1- Você vai falar enquanto dorme;
2- Sua peça de roupa favorita vai se desgastar;
3- Sempre haverá um amigo para reclamar da vida;
4- Você vai desejar uma dor de ouvido ao invés de uma dor de barriga;
5- Se um dia entrar no canal do DB-BR no irc o G_I_A vai te banir;
6- Você verá um vulto preto;
7- Vão te perguntar "o que você levaria para uma ilha deserta?";
8- Um dia desejará explodir pessoas deste mundo;
9- Vai dizer que não gosta de algum legume ou verdura;
10- Algum funkeiro vai ligar auto o som dentro de um ônibus;
11- Sempre terá um adolescente na internet afirmando ser Deus;
12- Alguém na fila vai puxar assunto;
13- Um vendedor vai fingir que te conhece a anos, fazendo até você mesmo se questionar;
14- Você vai jogar "Stop";

23 de novembro de 2010

“Oi, Como vai você?”

Penso se é só comigo ou mais alguém sente-se ofendido com o “Oi, tudo?”. Alguém já parou para pensar no que isso significa de verdade?
Ninguém em estado normal te fala “Oi, tudo?”, só se fala quando quer ser agradável e extrair alguma informação. Portanto, quando alguém o diz, já sei o que virá depois. Concluí isso observando a secretária do nosso departamento na Universidade. Ela usa esta fala quando liga para outro departamento, perguntando, logo em seguida, o que ela precisa saber.
Não digo que isso se aplica a todos, mas isso acaba me irritando sabe. Por que não falar “Oi, tudo bem?”. É uma paranoia minha, porém se você fala comigo, por favor, evite isso. Obrigada.

São apenas Zonzóbulos

Ontem saí com meu chefe para acompanhá-lo em algumas conversas onde o objetivo era vender anúncios para o jornal. Ás vezes me sinto a Luna Lovegood, fico meio alheia ao mundo. Num destes momentos, no qual nos encontrávamos em um Sindicato, eu não quis acompanhá-lo até o escritório e fiquei na sala de espera imaginando como seria bom comer um chocolate. Quando minha mente se concentrou novamente na sala, ouvi uma das meninas ao telefone dizendo: – “[...] Temos uma palestra na quinta-feira às 20hs da noite.”
“Ok. Todo mundo pode cometer um errinho desses...” – pensei. Estaria eu enganada?
Fomos ao próximo, uma revendedora de carros, e dessa vez acompanhei-o até a sala de negociação. Acabei me distraindo e quando aterrissei percebi que meu Chefe passava para o rapaz (de uns 25 a 30 anos) o seu e-mail. Perguntou-lhe o cliente: – “Cícero com ‘Si’?”.
“Aham, e não se esqueça dos dois éssis depois.” – indignei-me, é só a ironia ocorreu em minha mente. Imaginem: “Sicero”. Será que ele fez o primário?
Pra completar a tarde chegamos à casa de uma advogada e dessa vez achei que tudo correria bem, talvez porque a sensação do sofá macio me deixasse relaxada. Pouco antes de irmos embora ela se dirigiu a mim:“Você sabe vir à minha casa?”.
“Não, eu fiz uma aparatação acompanhada, portanto não poderia saber.” – Me ocorreu agora que eu realmente devo parecer a Luna. Acho que aparento retardamento para ela me perguntar isso sendo que me encontrava na casa dela.
PS Será que só os fãs de Harry Potter vão entender?

21 de novembro de 2010

A lógica de “pentear cabelos”

Se alguns vaidosos são egoístas e todos os egoístas são fúteis, então todos os vaidosos são fúteis? Eu costumava pensar que sim, mas há alguns dias revi meus conceitos. Entre meus 15 e 16 anos li muitos artigos da Andrea Pavlovitsch, mas por algum motivo eu parei, entretanto um deles – que li semana passada - me lembrou como essa pessoa é vaidosa. Isso me fez pensar: “Como alguém com pensamentos tão admiráveis pode ser fútil?”
Mais tarde consegui diferenciar um do outro. Pessoas vaidosas são assim para elas mesmas, apenas para ficarem em harmonia consigo, enquanto fúteis fazem tudo pensando no impacto “eu não sou alienado”.
Portanto, todos os fúteis são vaidosos, porém nem todos os vaidosos são fúteis.

ENEM e o que ele pode te causar

Há dias pensei em escrever sobre isso, mas com acontecimentos inoportunos só agora pude. No ENEM do ano passado, meu primeiro, eu fiquei bem ansiosa pensando que nada poderia dar errado. Ledo engano...
Fui com uma amiga para o local onde aconteceria a prova, quando chegamos na frente da escola eu pisei numa laje solta sobre uma possa d'água. Para minha infelicidade aquela água saltou ao meu pisar, sujando, consequentemente, meus tênis de barro.
Eu não ia desistir só porque todos me olhavam e julgavam. Fui para sala.
Na metade da prova eu estava morrendo de fome (não levei nada para comer) e sono. Como ainda não desenvolvi a habilidade de controlar meus órgãos, no silêncio da sala o ronco do meu estômago soou como um grito de desespero.
Passado a má experiência, esperei que este ano fosse diferente. Novamente me dirigi ao local com o mesmo pensamento positivo de antes. Foi um alívio chegar lá limpa. Fui assinar a lista de presença e assinei no lugar errado. Não, você leu corretamente, eu assinei no nome acima ao meu. Tiveram que fazer uma ATA explicando o que ocorrera.

No meio da prova pedi para sair e meu ex-professor de química me acompanhou. Ele parou no corredor em frente ao banheiro feminino e eu surpresa perguntei:

– O Sr não vai me acompanhar?

– Eu não posso entrar com você no banheiro. – disse ele espantado.

Eu me contendo para não rir, porque imaginei se ele pensara ser uma espécie de cantada, acrescentei:

– Eu não vou ao banheiro. Vou beber água.

– Ah! – Respondeu ele parecendo aliviado.


Penso que todos tenham tido uma curiosidade legal sobre este dia, sintam-se a vontade para contar nos comentários.

Dica: tomem café antes de fazer uma prova.

5 de novembro de 2010

Bizarrices traumatizantes

Hoje foi um dia interessante, pois me dei conta de algumas coisas estranhas. Meu grupo está organizando um trabalho e fomos conversar com nossa professora de Teoria de Relações Internacionais (ela será uma das protagonistas de hoje). Conversa vem, conversa vai ela comentou que tem dificuldade em fazer textos sucintos. Eu acrescentei a conversa que minha dificuldade era contrária, meus textos geralmente são curtos e objetivos.
Depois me propus a pensar em qual seria a causa de minha atual dificuldade. Lembrei que quando estava na quarta série (hoje em dia o 5º ano do ensino fundamental) minha prof. me fez fazer 4 resumos diferentes do filme Harry Potter e a pedra filosofal, pois meus "resumos" davam 4 páginas. Acho que isso me traumatizou.
Ainda falando em traumas pensei em qual o motivo da prof. de RI ter medo daquelas borboletas gigantescas (popularmente chamada de bruxas), pois ela passou a aula em pânico quando uma entrou na sala.
Tenho problemas com insetos e penso que isso se dá pelo abandono da minha formiga de estimação: Clotilde. Eu devia ter uns 6 anos quando peguei uma formiga qualquer e resolvi adotá-la. Ela vivia num vidrinho e por 2 dias fomos felizes juntas, até que eu resolvi que ela tinha que passear e ver suas amigas formigas. Larguei-a na grama e ela nunca mais retornou...

1 de novembro de 2010

Putz, esqueci!

Minha memória fez um pacto infernal com meu inconsciente.
Não é brincadeira, ela tem vida própria. Ela administra tão bem minhas lembranças que só o meu inconsciente pode achá-las. Tudo o que não me convém é automaticamente "escondido" de mim. É estranho que em situações adversas alguma palavra ou lembrança surge do nada. Geralmente acontece quando acordo no meio de um sono, mas não frequentemente.
Esses dias ao tomar banho a palavra "usucapião" simplesmente surgiu em minha mente.
"Mas que raio de palavra é essa?"
"Será que inventei uma palavra nova?"

Fui pesquisar antes de sair divulgando a palavra que supostamente eu criara. Descobri que este termo é usado para se referir aos direitos que alguém adquire ao tomar posse de algo por determinado tempo.
Bem, eu já sabia disso. A professora de Teoria do Estado havia explicado uma semana antes de eu "lembrar".
Me pergunto até agora porquê minha memória resolveu censurar a informação.